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Veja a lista com assessores do STJ suspeitos de vender sentenças

Investigados foram afastados das suas funções

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Sede do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. (Foto: STJ).

Entre os alvos da Operação Sisamnes, deflagrada pela Polícia Federal (PF), estão três servidores do Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspeitos de participar de um esquema de venda de sentenças e informações processuais privilegiadas.

Os servidores do STJ sob investigação são:

Daimler Alberto de Campos, chefe de gabinete da ministra Isabel Gallotti; Rodrigo Falcão de Oliveira Andrade, chefe de gabinete do ministro Og Fernandes; e Márcio José Toledo Pinto, que atuou como assistente em diversos gabinetes de ministros.

Os investigados foram afastados das suas funções.

A PF cumpriu 24 mandados de busca e apreensão contra magistrados, advogados, empresários e servidores de Tribunais de Justiça brasileiros.

A investigação começou após mensagens serem encontradas no celular do advogado Roberto Zampieri, assassinado em 2023 no Mato Grosso.

As mensagens levaram à instauração de reclamação disciplinar contra dois desembargadores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJ-MT): Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho.

Como noticiou o Diário do Poder, o lobista Anderson de Oliveira Gonçalves foi preso preventivamente, acusado de negociar decisões do STJ e outros tribunais para atender aos interesses de advogados. Anderson é suspeito de corrupção, organização criminosa, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional.

Os mandados foram cumpridos no Distrito Federal, Mato Grosso e Pernambuco.

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