E a picanha?

Lula pede para população não comprar comida ‘se estiver cara’

O petista disse ainda que está utilizando a 'competência' do ministério da Fazenda para tentar baixar o preço de alimentos

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Presidente Lula. (Foto: Ricardo Stuckert).

O presidente Lula (PT) sugeriu nesta quinta-feira (6) que a população não compre alimentos que estejam “muito caros”.

“Tenho dito que uma das pessoas mais importantes para a gente controlar os preços é o próprio povo. Se você vai num mercado aí em Salvador e você desconfia que tal produto está caro, você não compra”, afirmou o petista em entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia.

Durante campanha nas eleições de 2022, Lula prometeu melhores preços dos alimentos e chegou a afirmar inclusive que: “o brasileiro iria voltar a comer picanha”. 

O petista destacou ainda que está utilizando a “competência” do ministério da Fazenda, chefiado por Fernando Haddad, para resolver a alta nos preços.

Haddad tem sido muito criticado até mesmo por aliados do governo Lula, como o presidente do PSD, Gilberto Kassab, que disse que Haddad é “fraco” como ministro da Pasta.

“Nós estamos trabalhando, conversando com empresários, utilizando a competência da Fazenda, do Ministério da Agricultura, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, para que a gente encontre uma solução de como reduzir preço”, ponderou Lula.

“Estelionato eleitoral”

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) classificou a declaração do petista como um “estelionato eleitoral”, devido as promessas de campanha de Lula.

“Prometeu picanha, mas agora fala para o povo não comprar comida se estiver cara. Esse é o retrato do estelionato eleitoral!”, criticou o parlamentar nas redes sociais.

 

 

 

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