Caso Marielle

Cassação de Brazão segue para votação no Plenário da Câmara

Para que seja efetivada, pelo menos 257 deputados precisam votar a favor da cassação do mandato do parlamentar

acessibilidade:
Deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). (Foto: Agência Câmara).

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara decidiu nesta segunda-feira (23), levar ao Plenário da Câmara o processo sobre a cassação do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ).

O relatório do deputado federal Ricardo Ayres (Rep-TO)  foi aprovado por 57 votos a favor e apenas 2 contrários. Não houve abstenção.

Para que a cassação de Brazão seja efetivada, é necessário o apoio de pelo menos 257 dos 513 deputados no Plenário.

Mais cedo, Ayres que é o relator na CCJ do recurso apresentado pela defesa de Brazão contra a decisão do Conselho de Ética de cassar o mandato do parlamentar, defendeu manter a cassação.

Os advogados de Chiquinho argumentavam que houve ausência de imparcialidade da deputada federal Jack Rocha (PT-ES) para figurar como relatora da ação no Conselho de Ética. A defesa também alegava que não houve justa causa para a representação, porque o crime imputado a Chiquinho Brazão é anterior ao mandato.

Ayres negou todas as alegações da defesa do deputado e declarou que o Conselho de Ética seguiu rigorosamente os trâmites estabelecidos.

Brazão é acusado de ser um dos mandantes da morte da vereadora carioca Marielle Franco. O motorista da parlamentar, Anderson Gomes, também morreu no atentado.

De acordo com a atual legislação eleitoral brasileira (resolução TSE 23.610/2019), sites de notícias podem ser penalizados pelos comentários em suas publicações. Por esse motivo, decidimos suprimir a seção de comentários até o fim do período eleitoral.