General Gislei Morais pede demissão da presidência do Iges-DF
Substituto só será escolhido na volta das férias do governador Ibaneis Rocha

O general Gislei Morais pediu demissão do cargo de presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), nesta sexta-feira (21). O seu substituto só será escolhido depois que o governador Ibaneis Rocha voltar de férias.
Os motivos para o pedido de exoneração não foram divulgados. O governador em exercício, Pacco Brito agradeceu o trabalho prestado pelo general, e afirmou que a saída já era prevista, tendo em vista “a situação crítica dos hospitais geridos pelo Iges-DF, com alguns operando em bandeira preta, a saída dele era certa.”
O general estava no cargo desde setembro do ano passado, quando substituiu Gilberto Magalhães Occhi que também pediu exoneração do cargo.
Antes disso, Morais havia atuado no Iges, no período de 1º de abril de 2019 a 30 de outubro de 2020, como superintendente administrativo, diretor administrativo e diretor de planejamento. Em janeiro de 2021, assumiu o posto de superintendente do Instituto de Cardiologia do DF (ICDF), onde permaneceu assumir a presidência.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), solicitou a Secretaria de Saúde informações sobre as ações da pasta em relação a pandemia e o aumento de casos. O prazo para o envio das informações é de cinco dias. A SES deverá informar quantos leitos de UTI, com e sem suporte dialítico, pretende mobilizar e a sequência prevista para a sua ativação diante da escalada nos indicadores da pandemia.
O MPDFT quer saber se o Governo do DF pretende contratar serviços de UTI ou SVP, seja na forma de hospital de campanha ou outra maneira de disponibilização do serviço. Nesse caso, se há disponibilidade orçamentária para a contratação desses leitos.
Além disso, a Saúde terá que comunicar quais outras medidas, inclusive de natureza não farmacológica, estão sendo planejadas para o enfrentamento do atual agravamento da pandemia.
Para integrantes da força-tarefa, a contratação de novos leitos fora da rede credenciada deve ser precedida de avaliação técnica, tendo em vista a necessidade real da abertura de novos leitos de UTI, sobretudo os com suporte dialítico. Ainda para o MPDFT, também é necessário cuidado com a manutenção do atendimento de outras doenças que demandam atenção hospitalar, especialmente por meio de cirurgias eletivas, cujas filas seguem em situação preocupante.