Cafeicultores do DF são premiados, e produto ganha destaque nacional
O DF possui 106 produtores que somente no ano passado produziram, 8.071 sacas de 60 quilos do tipo 100% arábica
Hoje é comemorado o Dia Nacional do Café, a paixão do brasileiro está ganhando força nas terras do Planalto Central, e o café que é produzido no Distrito Federal está conquistando destaque no comércio nacional.
A cultura da cafeicultura é recente no DF, mas promissora e já rendeu prêmios e reconhecimento nacional e internacional.
Entre os premiados estão o café Minelis, produzido nas regiões do Lago Oeste e Brazlândia, nas fazendas Canaã e Novo Horizonte, que recebeu em 2019 o prêmio Ernesto Illy de campeão nacional. Anteriormente, recebeu em 2013 e 2014 o prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café Expresso como melhor café da região Centro-Oeste.
O dono da Minelis, Carlos Coutinho conta que começou a cultivar o produto, em 2005, sem muita pretensão.“No início foi um pouco de aventura e de terapia ocupacional”. Atualmente Coutinho produz 2 mil sacas de café, a maior parte da produção é exportada e o que sobre é vendido em grãos para cafeterias locais.
A estação de seca é o grande desafio dos produtores, por isso se faz necessário o uso de tecnologia com foco na irrigação.
Mas o desafio acaba beneficiando os agricultores, conforme explica o agrônomo Daniel Oliveira, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), com a necessidade da irrigação, é possível utilizar no cafezal uma técnica conhecida como stress, obtida suspendendo a água por um tempo, fazendo com que o amadurecimento dos grãos aconteça ao mesmo tempo, o que proporciona um produto uniforme. “Provocar stress no café facilita com que haja melhor qualidade do café produzido”.
O DF possui 106 produtores concentrados em 11 regiões administrativas, que somente no ano passado produziram, 8.071 sacas de 60 quilos do tipo 100% arábica.
O maior número de produtores está na região de São Sebastião, que conta com 25 cafeicultores. O cultivo do café se destaca nas áreas do Programa de Assentamento Dirigido (PAD-DF), que contabiliza 120,02 hectares plantados, seguido por Taguatinga, com 65 hectares, e pelo Gama, com 61,30.( Com informações Agência Brasília)