Legalidade inegociável

Tarcísio: prisão de PM por matar Gritzbach atesta compromisso ético

Governador elogia caçada a 15 PMs de SP suspeitos de integrar facção delatada por empresário morto no Aeroporto de Guarulhos

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Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas e Guilherme Derrite, secretário de Segurança Publica do Estado. (Foto: Reprodução)

O governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), comemorou a deflagração da Operação Prodotes, nesta quinta (16), em que a Corregedoria da Polícia Militar prendeu 15 policiais da corporação acusados de integrar a facção criminosa PCC. Para Tarcísio, a ação que prendeu o cabo da PM Denis Antonio Martins, identificado como assassino do delator da facção, Vinícius Gritzbach, demonstra que as polícias de São Paulo têm compromisso inegociável com a ética e legalidade.

O governador ainda prometeu que desvios de conduta nas polícias serão severamente punidos e submetidos ao rigor da lei.

“Começamos o dia com passo importante para solucionar de vez a execução de Vinícius Gritzbach. Operação Prodotes, deflagradas pela corregedoria da PM, com 15 mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, já prendeu 14 criminosos. Entre eles, um dos atiradores deste crime, que é também policial militar. As polícias de São Paulo têm compromisso inegociável com a ética e legalidade. Desvios de conduta serão severamente punidos e submetidos ao rigor da lei”, escreveu Tarcísio, nas redes sociais.

O empresário Antônio Vinícius Gritzbach, delator da facção e acusado de crimes, foi assassinado no Aeroporto de Guarulhos, em 8 de novembro de 2024.

Os mandados da Operação Prodotes são cumpridos em endereços da capital e Grande São Paulo, com a participação da força-tarefa instituída pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). E visam identificar outros envolvidos e eventuais mandantes do crime contra Gritzbach.

“Não vamos parar até encontrar o mandante [do assassinato de Vinícius Gritzbach]”, disse o secretário da SSP, Guilherme Derrite.

A SSP afirma que, entre os beneficiados pelo esquema que envolvia a escolta ilegal de integrantes do PCC, estavam líderes da facção, criminosos e foragidos da Justiça.

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