Corrupção eleitoral

PF, BC e Febraban ampliam cerco a saques em dinheiro no 2º turno

Apreensões de montantes vultosos de dinheiro no 1º turno motivam rigor no combate à corrupção eleitoral via sistema bancário

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Pistolas automáticas e montantes de dinheiro apreendidos em operação da PF contra compra de votos em Alagoas (Foto: Reprodução PF)

As apreensões de montantes vultosos de dinheiro em espécie com suspeita de compra de votos nas vésperas do 1º turno das eleições municipais levaram a Polícia Federal, o Banco Central (BC) e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) a reafirmarem publicamente, nesta segunda (14), que mantêm e intensificarão as medidas de controle e segurança para prevenção e repressão de qualquer prática ilícita de saques de dinheiro, para o 2º turno previsto para o próximo dia 27.

“A Polícia Federal, o BC e os bancos intensificarão suas ações de permanente vigilância para prevenir e reprimir qualquer utilização ilícita de saque, notadamente no segundo turno das eleições”, disse a PF, em comunicado.

A corporação que atua na linha de frente com combate a crimes eleitorais enfatiza que o sistema financeiro brasileiro é um dos mais modernos e inovadores do mundo e exemplo internacional, adequadamente regulado, prevenindo lavagem de dinheiro. E deu como exemplo o fato de dezenas de milhões de brasileiros em todas as regiões realizam seus pagamentos e acessam produtos e serviços bancários.

“Conforme normativos vigentes, saques de pessoas físicas e jurídicas em agências bancárias acima de R$ 50 mil necessitam de comunicação prévia e formal do cliente, com 72 horas de antecedência, bem como identificação de todas as características da transação do saque, como, por exemplo, a finalidade a que se destina. Todas essas movimentações continuarão a ser obrigatoriamente objeto de comunicação prévia dos bancos às autoridades competentes”, assegura a PF.

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