Operação Lagoa em Perigo

Alagoas teve compra de votos via pix, dinheiro e quitação de boletos, diz PF

PF combate esquema de compra de votos e contabilidade paralela nas eleições municipais de 2024 de Lagoa da Canoa (AL)

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Operação Lagoa em Perigo busca provas de crimes eleitorais em Lagoa da Canoa (AL). (Foto: Reprodução PF)

A Polícia Federal combate um esquema de compra de votos por meio de transferências por pix, repasses em dinheiro e até pagamentos de boletos bancários, nas eleições municipais de Lagoa da Canoa, no Agreste de Alagoas. Em busca de mais provas sobre os crimes eleitorais, foi deflagrada a Operação Lagoa em Perigo, nesta terça-feira (8), que também combate um esquema de contabilidade paralela (caixa dois), nas eleições do município que elegeu Edilza Alves (PP) prefeita, com 53,98% dos votos.

A PF divulgou que um grupo político montou o esquema com o objetivo de comprar votos e garantir apoio eleitoral para candidatos a vereador no município.

Na operação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão contra investigados, expedidos pela 44ª Zona Eleitoral de Girau do Ponciano (AL).

“O objetivo das buscas é a apreensão de aparelhos celulares, dispositivos cibernéticos, documentos e outros objetos relacionados aos fatos e crimes investigados, além da localização de eventuais quantias de dinheiro em espécie e comprovantes de depósito/transferência, que possam estar associados aos crimes objetos da presente investigação, robustecendo o conjunto probatório já existente”, detalhou a PF.

A PF divulgou foto da apreensão de dinheiro, um revólver e celular.

Operação Lagoa em Perigo apreendeu dinheiro revólver e celular, em Lagoa da Canoa (AL). (Foto: Reprodução PF)

 

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