Bagagem: Anac paga mico ao defender empresas aéreas contra cliente explorado
Foi embaraçosa a coincidência de posição de empresas e "agência reguladora"
Na audiência do Senado que discutiu a cobrança de bagagens pelas companhias aéreas, chamou a atenção o uso de frases idênticas tanto pelo presidente da Anac, agência que deveria regular o setor aéreo e proteger o consumidor, e o presidente da Abear, associação das cias, aéreas, cuja única função é representar os interesses das empresas.
Tanto para Juliano Noman (Anac), quanto para Eduardo Sanovicz (Abear), obrigar o despacho gratuito de bagagens é o “remédio errado”. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O secretário de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, acha que as passagens estão “muito caras”, mas o culpado mesmo é o preço dos combustíveis.
A lorota contada em 2016 era que o fim da franquia baixaria o custo da passagem – o que não ocorreu- e atrairia as low-cost, que nunca vieram.
Nos EUA, onde existem empresas realmente low-cost como a Frontier, uma passagem de ida e volta entre Orlando e Boston sai por US$ 87.