Após o recesso

Votação da denúncia contra Temer em plenário fica para agosto

Às vésperas do recesso, líderes decidem adiar votação no plenário

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Em acordo com líderes da base aliada e da oposição, o presidente da Câmara dos Deptuados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou que a votação da admissibilidade da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente da República, Michel Temer, por corrupção passiva será em agosto.

Maia marcou a votação, inicialmente, para o dia 2 de agosto, logo após o retorno do recesso parlamentar. A decisão se deveu à proximidade do recesso e à consequente dificuldade em atingir o quórum de 342 parlamentares para abertura da sessão amanhã ou na segunda (17).

O parecer pela admissibilidade da denúncia, apresentado pelo deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), foi rejeitado por 40 votos a 25 na Comissão de Consittuição e Justiça (CCJ). A mesma comissão aprovou, por 41 votos a 24, o relatório do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) pela rejeição da denúncia.

A oposição precisará de 342 votos para autorizar o Supremo Tribunal Federal a analisar a denúncia da PGR. Caso isso ocorra, Temer continua no cargo até o fim da análise da denúncia pela corte e só será afastado do cargo se a maioria dos ministros votarem pelo recebimento da denúncia, tornando-o réu. Nesse cenário, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, assume a presidência por até 180 dias.

Caso o STF condene o presidente, Maia terá 30 dias para realizar eleições indiretas, com o Congresso Nacional elegendo o sucessor de Temer.

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