Vaccari, Vargas, Argôlo e Corrêa vão para penitenciária
PF alegou dificuldades de espaço para manter os presos
O juiz da Operação Lava Jato, Sérgio Moro, autorizou na noite deste domingo, 24, a transferência de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, e mais três presos da carceragem da Polícia Federal (PF) para o Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Além de Vaccari, também serão transferidos nesta terça-feira, 26, os ex-deputados federais André Vargas (ex-PT-PR), Luiz Argôlo (SD-BA) e Pedro Corrêa (PP-PE). Eles são os primeiros ex-parlamentares réus na Lava Jato.
O pedido de transferência foi feito pelo delegado da PF Igor Romário de Paula, na quinta-feira, 21. Ele alegou dificuldades de espaço para manter os detentos na carceragem.
Moro não autorizou a transferência de Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional da Petrobras. O juiz explicou que prefere aguardar o próximo julgamento da ação penal, que já está em fase final.
Com a transferência, serão nove presos da Lava Jato no Complexo Médico-Penal. Já detidos no local o lobista Fernando Baiano Soares, operador do PMDB no Petrolão; Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras; Mário Góes, também operador do esquema de corrupção; Adir Assad, empresário apontado como um dos operadores do esquema; e Guilherme Esteves de Jesus, investigado por lavagem de dinheiro.