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Aumentos irrisórios em ônibus viram pretexto para rebeldes sem causa

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As cenas de vandalismo e confronto na noite desta quinta-feira na Avenida Paulista terminaram com ao menos 15 pessoas detidas durante o protesto contra o aumento das tarifas de ônibus e metrô em São Paulo, afirma a Polícia Militar. Elas faziam parte do grupo de aproximadamente 500 pessoas, segundo a PM, que fechou todas as pistas da avenida. Os manifestantes protestavam contra o recente reajuste nos preços de ônibus e metrô na capital, que subiram vinte centavosno último dia 2 de junho. O protesto começou por volta das 18h30 e os manifestantes só começaram a se dispersar às 21h45. O trânsito na avenida foi liberado em seguida.

Imagens captadas por helicópteros de emissoras de televisão mostraram alguns participantes depredando uma banca de revistas e espalhando lixo pela avenida. Uma fogueira chegou a ser acessa no meio das faixas, lixeiras foram queimadas e placas de trânsito foram danificadas. Outros manifestantes atiraram rojões contra os policiais. Áreas do Shopping Pátio Paulista também foram depredadas e comerciantes da região fecharam suas lojas. O protesto foi organizado pelo Movimento Passe Livre, ligado a organizações estudantis.

Dezenas de viaturas e homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar foram deslocados para a avenida. Os manifestantes se concentraram inicialmente na Praça Ramos de Azevedo, no centro, e seguiram até a Avenida Paulista, a cerca de três quilômetros de distância. Policiais chegaram a atirar bombas de efeito moral para conter os manifestantes. Mesmo com a dispersão dos manifestantes, dezenas de policiais permaneceram na região. Com o bloqueio das pistas da avenida, a Companhia de Engenharia de Trafêgo registrou 131 quilômetros de congestionamento em São Paulo por volta das 20 horas.

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