Perigo

Tatu-bola, mascote da Copa, corre risco de extinção no Brasil

Plano de Ação busca tirar Tatu-bola do risco de extinção

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O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) aprovou na quinta-feira(22), durante a cerimônia de comemoração ao Dia Internacional da Biodiversidade, em Brasília, o Plano de Ação Nacional (PAN) para preservação do tatu-bola.

A ideia, com isso, é diminuir o risco de extinção de duas espécies do gênero Tolypeutes, ordem a que pertence o tatu-bola, conhecidas como T. Tricinctus (tatu-bola-do-Nordeste) e T. Matacus (tatu-bola-do-Centro-Oeste). A meta é levar o T. Tricinctus, atualmente classificado como “Em Perigo”, para a categoria “Vulnerável”. Essa espécie vive exclusivamente no Brasil, na caatinga ou cerrado, e está ameaçada de extinção. Já o T. Matacus habita o Pantanal e áreas vizinhas de cerrado, porém é mais comum em outros países. Com o PAN, esta espécie será melhor estudada, uma vez que encontra-se na categoria “Dados Insuficientes” por falta de informações em solo brasileiro.

O Tatu-bola ganhou esse nome por fechar-se completamente, formando uma bola, para se defender de predadores. Essa característica fez com que a espécie fosse escolhida como mascote para a Copa do Mundo 2014, mas isso não diminui o risco de extinção.

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