Lava Jato

‘Sócios’, corruptos tinham 2% da Queiroz Galvão

Diretor da empreiteira depõe à PF: propina era 2% do faturamento

acessibilidade:

Em depoimento à Polícia Federal, ao qual esta coluna teve acesso, um diretor do grupo Queiroz Galvão, Othon Zanoide de Moraes, revelou que o grupo pagou 2% do seu faturamento (bruto) anual a título de propina aos enrolados na Lava Jato. Ele disse ser responsável apenas pelas “doações” ao PP, mas destacou que o presidente da empreiteira, Ildefonso Collares, tinha a decisão final sobre o esquema de propina.

Todas as empresas do grupo Queiroz Galvão, segundo Othon Moraes, reservavam até 2% do faturamento para “doar” a partidos e a políticos.

Othon disse à PF que o ex-deputado José Janene apresentou-o ao doleiro Alberto Youssef, responsável pelo propinoduto do PP.

O diretor da Queiroz Galvão contou à PF que recebeu em 2010 lista de Youssef com políticos destinatários de “doações” da empreiteira.

Othon Moraes confirmou o pagamento de R$ 500 mil ao PMDB-RO, a pedido de Youssef, mas negou conhecer o senador Valdir Raupp (RO). Leia mais na Coluna Cláudio Humberto

De acordo com a atual legislação eleitoral brasileira (resolução TSE 23.610/2019), sites de notícias podem ser penalizados pelos comentários em suas publicações. Por esse motivo, decidimos suprimir a seção de comentários até o fim do período eleitoral.