Afastamento

Senado começa julgamento do impeachment de Dilma esta semana

Agenda de testemunhas é extensa até o dia da votação dos senadores

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Quase nove meses depois de o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) autorizar a abertura do processo de impeachment, o Senado inicia nesta semana o julgamento final da presidente afastada Dilma Rousseff.

A primeira etapa do julgamento será na quinta-feira (25) com o depoimento das testemunhas escolhidas pelos autores da denúncia, os juristas Miguel Reale Júnior, Janaína Paschoal e Hélio Bicudo, e pela defesa de Dilma, capitaneada pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo.

Ao todo, são oito testemunhas. Pela acusação: o procurador Júlio Marcello de Oliveira, representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), e o auditor de fiscalização do TCU Antônio Carlos Costa D’ávila.

Já a defesa listou seis testemunhas, número máximo permitido: o ex-ministro da Fazenda e do Planejamento Nelson Barbosa, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, a ex-secretária de Orçamento Federal Esther Dweck, o ex-secretário executivo do Ministério da Educação Luiz Cláudio Costa, o ex-secretário de Política de Investimento da Casa Civil Gilson Bittencourt e o professor de Direito Geraldo Prado, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Na segunda-feira (29), Dilma Rousseff vai ao plenário se defender em depoimento, mas não deve responder questionamentos dos senadores.

Do total de 81 senadores, se pelo menos 54 votarem a favor do impeachment, Dilma será definitivamente afastada e ficará inelegível por oito anos a partir de 2019. 

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