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Renovado, porque vários membros estão presos, conselhão se reúne na quinta

Bumlai e empreiteiros, conselheiros de Dilma, não vão à reunião

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O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, a ser instalado quinta-feira, dia 29, terá nova composição até porque vários dos seus integrantes estão presos, enrolados na Operação Lava Jato.

Impossibilitados de comparecer, os presidentes de empreiteiras, presos em Curitiba ou em prisão domiciliar e usando tornozeleiras eletrônicas, serão representados por dirigentes de instituições que representam o setor, como a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e a Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).

O governo decidiu ressuscitar o Conselhão na expectativa de aproximar a sociedade da presidente Dilma Rousseff, rejeitada em todas as pesquisas de avaliação de desempenho. O Conselhão foi desativado ou jamais exerceu suas funções porque o governo, desde o ex-presidente Lula, nunca o levou muito a sério.

Faziam parte do antigo Conselhão, por exemplo, o presidente da Construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e o pecuarista José Carlos Bumlai, ambos presos em Curitiba por determinação do juiz Sergio Moro, que comanda a Lava Jato.

O novo Conselhão, com uma centena de integrantes no grupo, ainda está sendo composto. O Palácio do Planalto aguardadas as respostas aos convites já formulados e outros nem sequer foram encaminhados.

Para tentar conquistar simpatia das pessoas e do meio artístico, o governo decidiu também convidar personagens do mundo artístico, como o ator Wagner Moura e o escritor Fernando Morais.

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