Investigação

Relação de suspeito de matar Jo Cox com extrema-direita é investigada

Grã-Bretanha entrou em luto nesta sexta pela morte da deputada britânica

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A polícia britânica informou nesta sexta-feira (17) que está dando prioridade a duas linhas de investigação no assassinato da deputada Jo Cox: a saúde mental do suspeito e sua relação com a extrema-direita.

Na quinta-feira, a deputada britânica, de 41 anos, mãe de dois filhos, foi atacada a tiros em Birstall, no norte da Inglaterra, e morreu em decorrência dos ferimentos pouco depois, em um hospital de Leeds. Um homem de 52 anos foi preso por autoridades próximas ao local e armas, incluindo uma arma de fogo, foram recuperadas.

Cox era partidária da permanência do Reino Unido na União Europeia, o que será votado em plebiscito no próxima dia 23. Segundo vários meios de comunicação, seu agressor gritou "Reino Unido primeiro!", um lema da ultradireita britânica.

O histórico mental do suspeito e seus prováveis laços com o extremismo de direita são uma linha prioritária de investigação, segundo afirma em comunicado Dee Collins, comandante da polícia de West Yorkshire.

Embora os motivos do assassino não sejam imediatamente claros, alguns especulam que seja a simpatia de Jo pela campanha de permanência.

O Reino Unido não registrava o assassinato de um político desde os anos 1980 e o começo dos 1990, quando eram alvo do IRA (Exército de Libertação Irlandês).

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