Projeto proíbe dinheiro público bancando shows de apologia ao crime
Inciativa de Eduardo Pedrosa segue projeto da vereadora paulistana Amanda Vetorazzo, também do União
O deputado Eduardo Pedrosa (União) protocolou na Câmara Legislativa do Distrito Federal projeto de lei que proíbe o uso de recursos públicos para contratar artistas que façam apologia ao crime organizado e ao uso de drogas ou promovam a sexualização. A proposta foi inspirada em uma iniciativa da vereadora paulistana Amanda Vettorazzo (União), que tem o apoio de Pedrosa.
“Você acha certo usar dinheiro público para artista fazer música com apologia ao crime organizado e às drogas? Todo meu apoio à vereadora Amanda Vettorazzo, que está enfrentando ameaças após apresentar esse projeto em São Paulo”, disse ele.
“Chega dessa pouca vergonha com dinheiro público, que deveria servir para combater o crime e conscientizar contra as drogas”, destacou o deputado distrital em suas redes sociais.
O projeto da vereadora Amanda, que também é coordenadora do Movimento Brasil Livre (MBL), gerou ampla repercussão ao criticar o financiamento público de artistas que glorificam práticas criminosas, consumo de drogas ou sexualizam a infância. “No que depender de mim, artistas como o Oruam ficarão proibidos de fazer show aqui na cidade de São Paulo com o meu e com o seu dinheiro, como na Virada Cultural”, declarou Amanda.
A proposta busca evitar que recursos públicos sejam utilizados em conteúdos que contradigam os princípios de combate ao crime e à conscientização social. “Não podemos permitir que letras que exaltam o crime, o uso de drogas ou sexualizem a infância sejam financiadas com recursos que deveriam servir para o bem-estar da sociedade”, argumentou Amanda.
Com a apresentação do projeto no DF, Pedrosa reforça a importância de controlar a aplicação dos recursos públicos. “Aqui no DF, precisamos garantir que o dinheiro público seja usado de forma responsável, em ações que promovam conscientização, educação e o combate ao crime. Não há espaço para o financiamento de apologia ao crime ou às drogas com dinheiro que pertence à população”, disse.