De mãos abanando

PMDB sai de reunião com Dilma sem nenhuma definição sobre ministérios

Reunião de cinco horas terminou sem definição sobre reforma ministerial

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A reunião de mais de cinco horas entre a presidenta Dilma Rousseff e o vice Michel Temer terminou sem nenhuma definição sobre os cargos que o PMDB ocupará na Esplanada com a reforma ministerial. Segundo o líder do PMDB, Eunicio Oliveira (CE), foram discutidos alguns cenários, mas nada conclusivo. “Eles se reuniram, mas não tem nada, nada definido”, reforçou.

A reunião começou ainda no meio da tarde e contou com a presença do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que foi chamado para participar da negociação por volta das 18h30. O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), também foi convidado para as discussões no Planalto, onde chegou às 19h45.

Às 20h20, foi a vez de o novo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, ser chamado para participar da conversa, seguido do presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), que foi o último a ser consultado, chegando na reunião depois das 20h40.

O presidente Henrique Alves e o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), participam de jantar neste momento com o vice Michel Temer, no Palácio do Jaburu.

Após perder o Ministério da Integração, que teria sido prometido ao PROS do governador Cid Gomes (CE), o PMDB passou a pressionar para ocupar o Ministério dos Portos, também visado pelo PTB. A pasta se somaria aos outros cinco ministérios comandados hoje pelo partido: Minas e Energia, Turismo, Agricultura, Previdência Social e Aviação Civil.

Segundo apurou o Diário do Poder, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) ainda é o principal cotado na bancada para assumir cargo na Esplanada. O partido admite até a possibilidade de abocanhar o Ministério de Ciência e Tecnologia, considerado de menor porte pela classe política.

Já o PT pressiona para que a presidenta Dilma ofereça um ministério ao senador Eunicio Oliveira, a fim de retirá-lo da disputa ao governo do Ceará contra o candidato do governador Cid Gomes (PROS), com que os petistas querem compor nas eleições deste ano.

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