Acidente aéreo

Pilotos não eram habilitados para comandar aeronave que matou Eduardo Campos

Morte de Eduardo Campos: pilotos não tinham habilitação 560XLS+

acessibilidade:

O relatório final apresentado pela Força Aérea Brasileira (FAB) sobre o acidente aéreo que tirou a vida do ex-governador de Pernambuco e então candidato a presidente da República, Eduardo Campos (PSB), mostra que nem o comandante, nem o copiloto do avião Citation 560 XLS+, eram habilitados para voar este modelo de aeronave. Segundo o Tenente Coronel Raul de Souza, responsável pela investigação, não é possível precisar em que ponto a tripulação do avião perdeu controle da aeronave, no entanto o jatinho estava a próximo a 700km/h, segundos antes do impacto.

Desde o início da operação de descida do avião que levava Campos, houve uma sequência de erros que acabou no arremetimento do procedimento de descida e uma consequente perda de controle da aeronave. A situação metereológica era desfavorável, havia muito vento e visibilidade era muito baixa, segundo o relatório. Outra informação confirmada pela Força Aérea foi de que a aeronave PR-AFA não possuíva CRV funcional, o que significa que não havia registro de comunicação, nem de operação; a "caixa-preta" do avião havia sido desligada em 2013, um ano e sete meses antes do acidente.

Ao concluir a apresentação do relatório, o tenente coronel afirmou que a tripulação estava "desorientada" no momento do acidente pelo ângulo e velocidade na hora do impacto e também foi identificado "cansaço" na voz no copiloto.

Mais informações em instantes.

Reportar Erro