Lava Jato

PF indicia acusado de operar caixa 2 de petista e tucano

Trombeta e seu sócio firmaram acordo de delação premiada

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O contador Roberto Trombeta, seus sócios Rodrigo Morales e Mariana de Paula foram indiciados pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, em conjunto com o doleiro Alberto Youssef, na Operação Lava Jato. A Polícia Federal chegou a Trombeta e seus sócios devido à identificação dos contatos telefônicos de Youssef.

Segundo a Polícia Federal Trombeta juntamente com seus sócios e com o doleiro “mantinham vínculos com o fim de produzir documentos falsos para dissimular a origem, movimentação e localização de recursos decorrentes de crimes tais como corrupção ativa e passiva, evasão de divisas entre outros antecedentes.”.

O delator Ricardo Pessoa, dono da UTC, acusou Trombeta de lavar dinheiro da empreiteira para o caixa dois das campanhas em 2010 de Aloizio Mercadante (PT) para o governo de São Paulo e de Aloysio Nunes (PSDB) ao Senado Federal.

Alusão de Pessoa sobre o contador levou á abertura de inquérito para investigar o atual ministro da Educação Aloizio Mercadante e o senador Aloysio Nunes no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Celso de Mello está com o processo, já que o caso não envolve a Petrobras.

Tanto Mercadante como Nunes negam veementemente terem envolvimento com irregularidades. O ministro confirma o encontro com o delator em 2010, mas afirma que não houve discussão de valores para sua campanha. O senador declarou que a doação deita pela TCU à sua campanha em 2010 foi feita legalmente.

Roberto Trombeta e seu sócio firmaram acordo de delação premiada e prometeram contar o que sabem aos investidores em troca de benefícios como a redução de suas penas.

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