Carnaval 2018

Paraíso do Tuiuti teve ala de “paneleiros fantoches” e Temer vampiro

Escola de samba trouxe enredo com críticas a reforma trabalhista

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A escola de samba Paraíso do Tuiuti trouxe críticas a reforma trabalhista em seu desfile na madrugada desta segunda, 12, com o enredo "Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?”, sobre os 130 anos da Lei Áurea. No último carro, um novo navio negreiro, um componente viveu um "presidente vampiro" do neoliberalismo.

Em volta do carro, havia uma ala de “paneleiros” vestidos como marionetes – os “Manifestoches” –, em referência a manifestantes que foram às ruas pedir o impeachment de Dilma Rousseff. A arquibancada respondeu à passagem da alegoria com gritos de "Fora, Temer".

As reformas trabalhista e da previdência foram criticadas em alas como a "Guerreiros da CLT", que também lembraram o trabalho precário em fazendas e confecções.

Nas partes anteriores da apresentação, a Tuiuti trouxe a escravidão propriamente dita, fazendo uma crítica de que a abolição não aconteceu de fato até hoje. A história contada pela escola começou na Antiguidade, no Egito, Babilônia e Síria, e a comissão de frente apresentou a vida na senzala.

No ano passado, a agremiação teve uma passagem trágica pela Sapucaí, com um acidente com sua última alegoria que causou a morte da radialista Liza Carioca.

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