Paciência tem limite
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Na disputa do governo de São Paulo com Ademar de Barros, o do ?rouba, mas faz?, Jânio Quadro exibia um rato morto nos palanques, comprando-o ao adversário. Ademar engolia calado: sua mulher, muito religiosa, pedia para ele não ceder à baixaria. Mas um dia Ademar perdeu a paciência. Ao ser anunciado num comício, saudou a todos polidamente, voltou-se para esposa, pediu-lhe licença, beijou um terço e, vermelho de raiva, explodiu:
– Esse Jânio é um filho da p(*)! Mais que isso, é um?
…e xingou o adversário com todos os palavrões que aprendeu na vida.
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