Preso na Lava Jato

OAS pagava R$ 600 mil/mês ao seu presidente

Sobrava tanto que a OAS pagava uma fortuna ao seu executivo preso

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A empreiteira OAS faturou tanto, no esquema do Petrolão iniciado em 2004, no governo Lula, e desmantelado pela polícia em 2012, que não se importava de pagar R$ 600 mil por mês ao principal executivo, José Aldemário Pinheiro Filho, vulgo ?Leo Pinheiro?, que tem 10% da OAS. Agora sob recuperação judicial, e com Leo preso, a empresa negociou acordo antecipando um ano de ?salários?, cerca de R$ R$ 7,2 milhões.

Na carceragem da PF em Curitiba, o principal executivo da OAS divide uma pequena cela com três outros capitães da construção civil.

Estão na mesma cela na PF, além de Pinheiro, o presidente da UTC, Ricardo Pessoa, e o vice-presidente da Engevix, Gerson Almada.

Habituado à vida confortável e aos hotéis de alto luxo, Pinheiro, Pessoa e Almada usam o banheiro da cela. E com plateia, sem privacidade.

A força tarefa da Lava Jato avalia que os três empreiteiros têm muito a revelar, nos depoimentos. E que estão quase maduros para fazê-lo. Leia na Coluna Cláudio Humberto.

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