Lava Jato

Na Odebrecht, querem ver Marcelo pelas costas

Na empreiteira Odebrecht, querem ver Marcelo pelas costas

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Exatos 130 dias após sua prisão, até parece que ainda não “caiu a ficha” de Marcelo Odebrecht: ele age como se estivesse em sua sala, fazendo dos advogados portadores de instruções e recados, muitos recados, a maioria ríspidos, dirigidos a diretores e assessores dessa gigante da construção que atua em 21 países. E continua garantindo que todas as acusações são falsas. Ele não sabe, mas perdeu poder.

Ordens de Marcelo enviadas da prisão não são seguidas, a menos que referendadas pelo pai, Emílio Odebrecht, muito estimado na empresa.

Marcelo chamava executivos de “meus companheiros”, mas os tratava com distância. Quase não tem amigos. Muito menos companheiros.

Quando deixar a prisão, Marcelo será informado de que já não há lugar para ele na empresa. Ainda não foi desligado para não abalar o moral.

A ideia de dirigentes do conglomerado é que Marcelo Odebrecht, que ainda é jovem, passe a viver no exterior tão logo a Justiça o permitir. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto

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