E agora, sob vara?

Mulher e filho de Lula ignoram intimação da PF para depor sobre sítio

Eles agora estão sujeitos a condução coercitiva, para depor

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A mulher e o filho do ex-presidente Lula não compareceram ao depoimento na Polícia Federal, que estava marcado para esta terça-feira (16). Para justificar as ausências, os advogados se basearam em preceitos da Constituição e do Código do Processo Penal, em que a testemunha tem o direito de se manter calada em algumas situações. Marisa Letícia e Fábio Luis Lula da Silva, o "Lulinha", já haviam avisado que não falariam. Pela lei, quando isso acontece, os intimados ficam sujeitos a condução coercitiva, sob vara, para depor.

Os depoimentos eram sobre o sítio em Atibaia. A força-tarefa da Lava Jato acredita que a propriedade seja de Lula e que ele a tenha omitido nas declarações de renda. A família garante que apenas frequenta o local, que seria de propriedade de amigos.

Para a polícia, a ausência de mãe e filho é “lamentável”.  Segundo o delegado, ambos diziam estar “à disposição das autoridades para o esclarecimento dos fatos”, mas evitaram o comparecimento porque havia muito a ser esclarecido.

Também para falar sobre o sítio, foram intimados o pecuarista e amigo de Lula, José Carlos Bumlai, e os sócios do filho de Lula, Jonas Leite Suassuna Filho e Fernando Bittar, que se apresentam como donos do sítio. Para os advogados da família de Lula, já está comprovado nos autos de quem é o sítio e o inquérito deveria ter sido “extinto”.

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