Caso Odebrecht

Ministério Público dominicano pede prisão de técnico no caso Odebrecht

Castellanos deve cumprir 18 meses de preventiva após não se apresentar à Justiça

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O Ministério Público da República Dominicana solicitou prisão preventiva de 18 meses para o ex-funcionário Bernardo Castellanos, o único dos 14 indiciados por subornos da Odebrecht que ainda não avia se apresentado à Justiça.

Detido na última quarta (2), Castellanos estava no Aeroporto Internacional Las Américas (AILA) quando chegava do Panamá. Com ordem de captura internacional, o advogado dele, Marino Elsevyf, afirmou ao juiz Francisco Ortega da Suprema Corte de Justiça (SCJ), que a não apresentação à justiça ocorreu devido a compromissos profissionais na Guatemala.

No cargo de diretor técnico da Empresa de Geração Hidroelétrica Dominicana (Egehid) nos anos de 2000 à 2004, Castellanos é acusado do recebimento de suborno para a adjudição, ato que dá a alguém a posse e a propriedade de determinados bens, pela Odebrecht no projeto da represa Pinalito.

O advogado solicitou ao juiz que não aceite o pedido de prisão preventiva apresentado pelo Ministério Público já que Castellanos não irá fugir do processo por se tratar de uma pessoa sem capacidade de decisão e ser “simplesmente um técnico”.

Ortega também é responsável pelos outros casos de distribuição dos US$ 92 milhões que a Odebrecht afirmou ter pago na Republica Dominicana. O valor era uma garantia de execução de projetos de infraestrutura.

Entre os indiciados está o ex-ministro da Indústria e Comércio, Temístocles Montás, e o presidente do Partido Revolucionário Moderno, Andrés Bautista.

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