Na cadeia

Líderes de invasão ao Torre Palace ficarão presos até julgamento

Os presos vão responder por tentativa de homicídio e tortura

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Os líderes do Movimento de Resistência Popular (MRP), que organizaram a invasão ao Hotel Torre Palace, no centro de Brasília, desalojados domingo pelas forças de segurança do Governo do Distrito Federal, vão continuar presos até o julgamento do processo. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, eles vão responder pela prática dos crimes de organização criminosa, tentativa de homicídio, tortura, resistência, desobediência e dano aos patrimônios público e privado.

A juíza Lorena Alves Campos, do Núcleo de Audiência de Custódia de Brasília, converteu nesta segunda-feira (6) em preventiva a prisão em flagrante de Edson Francisco da Silva, líder do MRP; Ilka Conceição de Carvalho (mulher de Edson), Alenilson de Sousa Neres (que se identificou como Alisson), Luiz Henrique Amaro Coutinho e Robison Gomes dos Santos (identificado como sendo Mateus Gomes dos Santos), cuja tipificação foi definida em procedimento realizado por um grupo de delegados da Polícia Civil, responsável pela apuração do caso.

Os presos que fizeram inserir nomes falsos no Auto de Prisão em Flagrante, Alenilson e Mateus, serão indiciados também por falsidade ideológica (artigo 299 do Código Penal), com pena prevista de um a cinco anos de reclusão.

Na mesma decisão, a juíza liberou Adílio Souza dos Santos, Gessé Dias de Santana, Jéssica Rodrigues da Silva, Maria Arlete Menezes de Araújo, José Pereira de Oliveira, Kennedy Silva dos Santos e Keila Fernanda da Silva, participantes da invasão, para responderem o processo em liberdade.

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