CBF

Justiça suíça acata pedido, Marin concorda e será extraditado aos EUA

Data não será divulgada, mas deve ocorrer num prazo de 10 dias

acessibilidade:

O pedido dos Estados Unidos para extraditar José Maria Marin foi aceito pela Justiça da Suíça e pelo dirigente. Ele está preso desde maio, em Zurique, por corrupção em contratos televisivos de futebol. O cartola teria 30 dias para recorrer, mas decidiu aceitar a extradição nesta terça-feira (27). A data não será divulgada, mas de acordo com a lei suíça, deve acontecer num prazo de 10 dias.

Pelo fato de Marin ter aceito a extradição, ela será feita em processo simplificado. O pedido foi emitido pelos EUA em 1º de julho. Inicialmente, Marin se opôs à extradição, mas acabou concordando. A Justiça Federal da Suíça (FOJ) não analisou o mérito das acusações contra o dirigente, mas somente se seriam também passíveis de punição pela lei do país.

Marin e outros seis cartolas foram detidos no dia 27 de maio na cidade suíça e a pedido da Justiça norte-americana. Os advogados de Marin estudam negociar com a Justiça americana para que o ex-presidente da CBF cumpra a pena em prisão domiciliar. O brasileiro tem um apartamento em Nova York e, pela lei, poderia negociar uma fiança milionária com os Estados Unidos que o permitisse ficar em prisão domiciliar enquanto o julgamento ocorre.

Cinco dirigentes presos na mesma ocasião continuam a contestar o pedido de extradição. Todos anunciaram que apelarão contra a decisão. O único deles que aceitou a extradição de forma voluntária aos EUA foi Jeff Webb.

Reportar Erro