Contratação sem licitação

Justiça bloqueia bens de Fernando Pimentel e mais cinco em Minas

Governador teria contratado serviço de monitoramento sem licitação

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O Tribunal de Justiça de Minas aceitou um recurso do Ministério Público (MP) estadual e determinou o bloqueio dos bens do governador Fernando Pimentel (PT) e de mais cinco pessoas. Segundo denúncia do MP, em 2004, o então prefeito Fernando Pimentel e secretários dele contrataram um serviço de monitoramento por câmeras sem licitação.

Os procuradores afirmam ainda que a compra dos equipamentos foi feita por meio de um convênio com a Câmara de Dirigentes Lojistas, que subcontratou empresas para implantar o programa; e que a CDL ainda teria deixado de pagar uma dívida tributária com o município.

No recurso ao TJ-MG, o Ministério Público pede a devolução de quase R$ 10 milhões pelas irregularidades.

O governador disse que vai recorrer da decisão.

Operação Acrônimo

Fernando Pimentel também foi denunciado por suspeita de corrupção na Operação Acrônimo, que apura irregularidades no financiamento e na prestação de contas da campanha dele ao governo de Minas. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) aguarda autorização da Assembleia Legislativa para abrir processo.

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