Nota fraca

Governo repudia prisão de líderes venezuelanos, sem ameaçar sanções

Ao contrário da maioria dos países, Brasil não cita sanções

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O Ministério das Relações Exteriores acaba de divulgar nota em que repudia a recondução ao regime fechado dos líderes de oposição Leopoldo López e Antonio Ledezma, que se encontravam em prisão domiciliar, um dia após a contestada eleição da assemblea nacional constituinte da Venezuela, apenas cm candidatos que apoiam a ditadura de Nicolás Maduro.

López e Ledezma foram sequetrados pela polícia política venezuelana durante a madrugada, e levados à força para destino ignorado. Apesar da gravidade do fato, o Brasil novamente se posiciona um tom abaixo dos demais países, por meio de uma nota que contém alguma firmeza, mas nem sequer menciona a possibilidade de adotar sações contra o regime de Maduro, ao contrário dos países da União Européia, dos Estados Unidos e de países latinoamericanos como Argentina..

A nota conclui afirmando que o governo brasileiro "insta" o o regime venezuelano a "libertar imediatamente" os líderes oposicionistas.

Na nota, o Itamarataty se solidariza com o sofrimento dos familiares, em particular suas mulheres, e classifica a prisão como "mais uma demonstração da falta de respeito às liberdades individuais e ao devido processo legal, pilares essenciais do regime democrático", além de "instar" o governo Maduro a libertar imediatamente  os líderes presos.

Leia a nota do Itamaraty, na íntegra:

"O governo brasileiro repudia a recondução ao regime fechado de Leopoldo López e Antonio Ledezma, ocorrida um dia após a votação para a escolha de uma assembleia constituinte em franca violação da ordem constitucional venezuelana. O Brasil solidariza-se com o sofrimento dos familiares de Antonio Ledezma e Leopoldo López, em particular suas mulheres, Mitzi Capriles e Lilian Tintori.
 
A prisão de dois dos mais importantes opositores ao governo do presidente Nicolás Maduro é mais uma demonstração da falta de respeito às liberdades individuais e ao devido processo legal, pilares essenciais do regime democrático. O Brasil insta o governo venezuelano a libertar imediatamente López e Ledezma."

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