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Rio pega fogo outra vez

A manifestação de 100 mil seguia em paz até começar o ataque a Alerj

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Rio de Janeiro ? A parte dos manifestantes que participaram do protesto hoje (17), no centro da capital fluminense, depois que a passeata chegou à Cinelândia, se deslocou para o Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), na Rua 1º de Março. No local, eles entraram em confronto com policiais militares ao tentar invadir o prédio da Alerj.

Um grupo fez pichações, destruiu cobertura de pontos de ônibus, fachadas de agências bancárias, ateou fogo a um carro e fez uma fogueira e dança em volta do fogo. Policiais do Batalhão de Choque estão posicionados em frente ao prédio da Alerj, que está com as luzes apagadas. Eles chegaram a lançar bombas de gás para dispersar os manifestantes, mas sem sucesso.

A Avenida Rio Branco continua fechada no sentido Cinelândia há mais de duas horas, para evitar que os motoristas tenham seus veículos depredados pelos manifestantes. As Avenidas Almirante Barroso e Presidente Antônio Carlos também permanecem fechadas ao tráfego, além da Rua 1º de Março, em frente à Alerj.

Rio de Janeiro – A situação permanece incontrolável no centro do Rio por mais de duas horas após o início dos confrontos entre manifestantes e policiais. Praticamente todas as agências bancárias próximas da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) tiveram vidraças quebradas e foram invadidas e vários caixas eletrônicos foram quebrados. Apesar da violência, a Polícia Militar (PM) evitou intervir diretamente, evitando ficar no entorno do protesto.

Bombas de gás lacrimogênio foram disparadas diversas vezes, mas mesmo assim as ruas foram tomadas por fogueiras feitas pelos manifestantes com latas de lixo e as grades, usadas inicialmente pela PM para isolar a Alerj, foram usadas no protesto para fechar as ruas.

Um outro carro acabou de ser incendiado na Rua do Assembleia.

Há poucos instantes três viaturas do corpo de bombeiros foram chamadas para apagar as fogueiras, que ameaçam se alastrar para uma agência bancária. Os bombeiros conseguiram passar pela multidão sem incidentes e foram muito aplaudidos. Alguns manifestantes chegaram a subir no carro dos bombeiros.

A polícia continua sem intervir diretamente na situação, limitando-se a fazer rondas pelo entorno. Segundo a Polícia Militar, o protesto no Rio de Janeiro reuniu 100 mil pessoas. Uma chuva fraca começou a cair, mas os manifestantes permanecem na rua em frente à Alerj.

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