Estupro de meninas

Filho de ex-assessor de Gleisi tentou subornar famílias de vítimas do pai preso por pedofilia

Polícia prende em flagrante filho (foto) de ex-assessor de Gleisi Hoffmann

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A Polícia do Paraná prendeu o filho de Eduardo Gaievski, ex-assessor da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e também um advogado que tentavam coagir testemunhas, oferecendo-lhes suborno, para que mudassem seus depoimentos para livrá-lo da acusação de pedofilia e estupro de menores. A polícia chegou até aos acusados por meio do relato de uma das testemunhas sofreram a tentatiova de coação.

 

De acordo com a testemunha, Gaievski teria pago R$ 1.000 a cada família para alterar o depoimento das vítimas. O filho de Gaievski e o advogado foram presos em flagrante. Ainda estão sendo procuradas outras duas pessoas que participariam da coação às vítimas.

Gaievski foi preso em agosto sob a suspeita de estuprar menores na época em que era prefeito da cidade de Realeza, no Paraná. O ex-assessor de Gleisi Hoffmann permanece preso preventivamente e alega que a promotora do caso tem ?notória desavença” com ele.

Detalhes – A Polícia Civil deu mais detalhes da prisão de Fernandes da Silva Borges, 28, e André Willian Szpak Gaievski, 19  ? advogado e filho de Eduardo Gaievski. A prisão, em flagrante, foi feita às 14h30 na rodovia que liga Realeza a Francisco Beltrão, no Trevo de Ampére. Os dois ? Borges e André Gaievski ? estavam num carro com duas mães das vítimas rumando para o cartório de Francisco Beltrão. Cada mãe já estava de posse de R$ 1 mil e coagidas mudariam o depoimento que incriminam Gaevski, o pai, de estuprar suas filhas.

A Polícia Civil estava investigando a dupla e outros dois comparsas ? atualmente foragidos ? há uma semana quando foi informada pelas vítimas de Gaievski. O advogado e o filho foram enquadrados no artigo 243 do Código Penal e também por formação de quadrilha já que atuavam com mais duas pessoas ? um homem e uma mulher.

A Polícia Civil de Curitiba não confirma a informação que estaria transferido Gaiesvki, o pai, da Casa de Detenção de Curitiba para o presídio estadual de Francisco Beltrão.

Em setembro, matéria da revista Veja apontou que Gaievski, mesmo preso, teria tentado intimidar testemunhas. Segundo a publicação, Gaievski teria trocado uma série de e-mails com um dos advogados que o representa, Rafael Seben, no início deste mês. As mensagens fariam referências a quais vítimas seriam abordadas para retirar as acusações, com a ajuda da prefeitura de Realeza, de acordo com a revista.

Ex-prefeito de Realeza, Gaievski responde a 17 denúncias por estupro de vulnerável (menores de 14 anos), estupro e assédio sexual, entre 2008 e 2009. Ele foi exonerado pela ministra Gleisi Hoffmann logo depois de ter a prisão preventiva decretada.

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, mais duas pessoas ainda são procuradas. Os quatro envolvidos – os dois presos e os procurados – serão indiciados por formação de quadrilha e também por dar ou oferecer dinheiro para prestar testemunho falso.

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