Relações com o PT

Fachin afirma que trabalhará com imparcialidade no STF

Não teria dificuldade em julgar nenhum partido, diz jurista

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O jurista Luiz Edson Fachin, indicado pela presidente Dilma Rousseff para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), participa nesta terça-feira, 12, de sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Fachin foi escolhido para o lugar deixado por Joaquim Barbosa, aposentado em julho do ano passado.

Durante sabatina, ele se definiu como uma pessoa "progressista", mas negou ter filiação partidária. Fachin foi questionado sobre sua posição política e respondeu que, embora chamado a tomar posição como professor e jurista, nunca fez "proselitismo político em sala de aula".

A indicação de Fachin gerou polêmica em setores políticos em razão de, em 2010, ele ter discursado em apoio à então candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, em evento público. Ao comentar o assunto, o jurista afirmou que atuará com "imparcialidade".

Ao final da sabatina, os senadores integrantes da CCJ decidem, em votação secreta, se aprovam ou não a indicação. Mesmo se não for aprovado, o nome de Fachin segue para votação no plenário do Senado.

Luiz Fachin, de 57 anos, é advogado e professor de direito civil. A indicação do jurista ocorre em momento de relação conturbada entre Dilma e o Congresso. 

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