OPERAÇÃO SEPSE

Ex-prefeito alagoano é preso pela segunda vez, em três meses

MP diz ter provado que Fabinho Aurélio desviou verbas da saúde

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Em sua terceira fase desde que foi deflagrada em junho, em Alagoas, a Operação Sepse teve sua terceira fase e prendeu nesta sexta-feira (27), pela segunda vez em três meses, o ex-prefeito de Girau do Ponciano, Fábio Rangel Nunes de Oliveira, o Fabinho Aurélio (PSD). Junto com o ex-prefeito, também foi preso em Arapiraca o ex-presidente da Comissão Permanente de Licitação, o advogado Eddebiel Victor Correa de Oliveira.

A operação comandada pelo Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público Estadual de Alagoas (MP/AL) investiga um esquema criminoso que causou dano de mais de R$ 3 milhões, envolvendo compra de medicamentos por meio de notas fiscais fraudulentas.

Fabinho foi preso em julho pela mesma acusação (Foto: Divulgação)Os mandados de prisão preventiva cumpridos com apoio da Polícia Militar de Alagoas foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. E os acusados serão encaminhados ao sistema prisional.

O MP afirma que suas investigações comprovaram que o ex-prefeito de Giral desviou recursos dos cofres públicos que serviriam para comprar remédios.

Fabinho Aurélio havia sido preso em 19 de julho, na segunda fase da Operação Sepse. No mesmo dia, o Gecoc tentou prender a ex-prefeita Márcia Coutinho, de Passo de Camaragibe, e o ex-prefeito Jacob Brandão, de Mata Grande. Mas, em menos de 24h após a ex-prefeita se entregar, todos receberam salvo-conduto do Tribunal de Justiça de Alagoas.

O Gecoc acusa todos de integrar uma organização criminosa formada para praticar atos de improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, como peculado, lavagem de capitais, organização criminosa e falsidade ideológica. Os acusados alegam inocência. (Com informações da Comunicação do MP)

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