Impeachment de Dilma

Embaixadas do Brasil não apregoam discurso governista de ‘golpe’

Embaixadas brasileiras não difundem alegação petista de 'golpe'

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Perde força no exterior a alegação de “golpe” no impeachment da presidente Dilma. Nenhuma embaixada brasileira no exterior recebeu instruções para difundir a versão petista junto aos governos onde representam o Brasil, tampouco junto a veículos de comunicação desses países. O próprio ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores) tem mantido silêncio sobre o tema, em conversações no exterior. As informações são da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Na Unasul, entidade dos países do continente, sábado (23), em Quito, Mauro Vieira só abriu a boca para felicitar a presidência da entidade.

Apenas o aspone Marco Aurélio Top-Top Garcia tomou a palavra em Quito para “denunciar o golpe no Brasil”. Ninguém lhe deu atenção.

Top-Top Garcia disse na Unasul que Dilma “cogita invocar a cláusula democrática”. Foi avisado que se o Brasil fizesse isso, seria derrotado.

A “cláusula democrática” pune países que sofram ruptura institucional. Não é o caso do Brasil, já rechaçou o Itamaraty por seu porta-voz.

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