Lava Jato, a Origem

Em nota, ministério da Saúde nega ter contrato com o Labogen

Ministério 'abriu apuração interna' para apurar irregularidades

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O ministério da Saude divulgou nota, agora há pouco, infrmando que não firmou qualquer espécie de contrato com o Laboratório Labogen, de propriedade do doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato. Uma das acusaçoes contra o ex-deputado André Vargas (ex PT-PR) é a de tráfico de influência no Ministério da Saúde para tornar o Labogen fornecedor do governo. A nota informa que nesta sexta-feira o ministério "abriu aouração interna" para analisar as denúncias de irregularidades e avaliar as medidas cabíveis.

"Em todas as parcerias para o Desenvolvimento Produtivo, a relação do Ministério é com os laboratórios oficiais, que podem buscar parceiros privados", firma a nota. Informa também que em 2013, ao tomar conhecimento do relatório da Polícia Federal sobre a Operação Lava-Jato, suspendeu imediatamente o termo de compromisso com o Laboratório da Marinha, antes mesmo da assinatura de contrato ou de repasse de recursos públicos. "Isso significa que a proposta envolvendo a Labogen sequer passou da fase do cumprimento dos requisitos para assinatura de contrato".

Agência de publicidade

Sobre a contratação de agências de publicidade, entre as quais a Borghi/Lowi, cujo vice-presidente Ricardo Hoffmann também foi preso nesta sexta-feira na 11ª fase da Lava Jato, o ministério afirma através de nota que os contratos para campanhas de utilidade pública "cumprem todos os requisitos exigidos na legislação de licitação (Nº 8.666 de 21 de junho de 1993)". Diz inda a nota que  última concorrência pública ocorreu em 2010 e selecionou quatro agências. Os contratos têm vigência de um ano, podendo ser renovado por até cinco anos.

Segundo a nota, as informações dos contratos de publicidade, do período em análise pela Polícia Federal, serão encaminhadas para a Controladoria Geral da União e Polícia Federal e ficarão à disposição dos demais órgãos de controle, como Tribunal de Contas da União e Ministério Público, para reforçar as medidas de controle e auxiliar nas investigações. E diz estar à disposição da Polícia Federal e demais órgãos de controle para quaisquer esclarecimentos sobre os processos da Labogen e da empresa de publicidade.

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