Ego de banqueiro

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O general João Figueiredo não gostava de banqueiros, especialmente do dono do banco Itaú, Olavo Setúbal. Achava-o arrogante, embora sua gestão na prefeitura paulistana o credenciasse para seu ministério. Atendendo a uma indicação da Arena paulista, Figueiredo convidou Setúbal para a presidência do Banco Central, mesmo sabendo que o banqueiro jamais aceitaria um cargo secundário, subordinado ao ministro da Fazenda. O general só não contava com a resposta curta e grossa de Setúbal:

– Banco por banco, presidente, fico no meu.

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