Retaliações

Eduardo Cunha 'enterra' aliança PMDB-PT e reforça CPIs

Presidente da Câmara volta a afirmar que 'casamento já acabou'

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O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a dizer nesta quarta-feira, 15, que a aliança entre PMDB e PT já “acabou”. Ele afirmou que seu partido continua a apoiar a “governabilidade”, mas frisou que o "casamento" com o partido da presidente Dilma Rousseff chegou ao fim. 

“A chance de o PMDB se aliar ao PT em 2018 se não é 0% é 0,0001%. A aliança com o PT já acabou, praticamente. É aquela história de casamento dormindo em quarto separado. Agora, o PMDB está apoiando a governabilidade. O casamento já acabou”, afirmou.

Cotado como um dos possíveis candidatos a cabeça de chapa do partido nas próximas eleições presidenciais, Cunha desconversou quando foi perguntado se pretendia concorrer. “Tem o Eduardo Paz (prefeito do Rio de Janeiro), o Michel Temer”, disse.

Cunha também afirmou que, a partir de agosto, serão criadas novas CPIs na Câmara. Essas comissões de investigação não agradam o governo e expõe ainda mais a presidente Dilma Rousseff.

“Acho que nenhuma CPI agrada ao governo. Novas CPIs haverá, sem dúvida. Algumas CPIs estão com prazo acabando e outras CPIs vão andar. Todos sabem que isso vai acontecer. A CPI do BNDES é uma das que estão na fila. E dos fundos de pensão. Não sei a ordem”, disse.

Esse é mais um jogo político de Cunha para pressionar o governo contra as investigações contra ele na Operação Lava Jato. 

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