Seguranças pessoais

Doria defende seu decreto de seguranças para ex-prefeitos de SP e familiares

Prefeito de São Paulo participou de reunião entre Temer e prefeitos

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O prefeito de São Paulo, João Doria, voltou a defender o decreto que prevê a disponibilização de seguranças pessoais para ex-prefeitos da capital e seus familiares por até um ano após o saída do cargo e disse que a medida visa encorajar e proteger ações dos governantes. "Quando se está no cargo público tem que ter algumas atitudes de confronto e facções ameaçam os agentes públicos e em são Paulo não é diferente", afirmou, em entrevista no palácio do Planalto, após reunião com o presidente Michel Temer e outros prefeitos para tratar de segurança pública. 

Doria exaltou ações conjuntas entre a cidade e o Estado de São Paulo e disse que os governos prenderam 722 traficantes e que quase todos pertenciam a Primeiro Comando da Capital (PCC). "Garantir ao gestor que ele terá por um ano acompanhamento .(…) Garante ao gestor tomar atitudes para combater o crime", disse 

O prefeito destacou que já possui segurança particular, mas que é preciso que os chefes do Executivo contem com "inteligência policial". "Eu tenho minha proteção pessoal desde que sou empresário e não tenho problema para pagar isso", disse Doria, que reforçou que devolverá aos cofres públicos o que for gasto com ele em segurança. "Para que não houvesse mais dúvidas e polêmicas já anunciei que valor correspondente mês a mês a com segurança será reembolsado por mim, assim como já fiz isso com meu salário", afirmou. 

Publicado no último sábado, 3, o decreto de número 58.117 garante a disponibilização de até quatro PM a ex-prefeitos e seus familiares. Com ele, Doria garantiria a escolta mesmo durante eventual campanha para o governo do Estado. Se for concorrer, Doria tem que deixar a Prefeitura até 7 de abril.  (AE)

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