Economia

Dólar sobe 1,5% e fecha cotado a R$ 3,38

Mercado repercutiu dados sobre os EUA e incertezas no Brasil

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O dólar à vista voltou a subir, depois da trégua de ontem, e fechou cotado a R$ 3,380 hoje, perto da máxima da sessão, com alta de 1,50%. O avanço foi determinado principalmente pela tendência internacional de valorização da divisa norte-americana, depois da reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Ganharam força nos negócios em todo o mundo a percepção de que a instituição poderá elevar gradualmente os juros básicos do país a partir de setembro. 

Em um primeiro momento, os comentários do Fed trouxeram dúvidas quanto ao início da elevação dos juros. Mas a indicação de fortalecimento do mercado de trabalho nos Estados Unidos, somada à alta de 2,3% da prévia do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre e ao aumento do consumo das famílias, acabou por aumentar as apostas numa elevação dos juros já em setembro. Com isso, dólar ganhou força frente a praticamente todas as moedas e os juros dos títulos americanos mais curtos avançaram.

O dia foi de volatilidade no mercado de câmbio, mas com volume de negócios não muito expressivo no segmento à vista. A pressão foi maior no período da tarde, quando a divisa bateu algumas máximas, chegando a ser negociada por R$ 3,383, em alta de 1,59%. A proximidade do fechamento do mês trouxe volatilidade adicional ao câmbio, com investidores comprados e vendidos buscando puxar as cotações de acordo com suas posições no mercado. A ptax, taxa que serve de referência para a liquidação dos contratos futuros de dólar, será definida amanhã. Às 16h35, o dólar com vencimento em agosto era negociado a R$ 3,380, com alta de 1,35%. (AE)

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