Rasgação de seda

Dilma admite alianças estaduais do PMDB com a oposição

Em meio à crise, ela afaga o PMDB e aceita "puladas de cerca" do partido

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A presidenta Dilma Rousseff admitiu nesta segunda-feira (17) a possibilidade de o PMDB, seu principal aliado, fazer alianças estaduais com partidos de oposição nas eleições deste ano. “Nós temos de tentar reproduzir essa nossa aliança [PT-PMDB] onde pudermos, mas isso não significa que, no lugar onde ela não ocorrer, não será muito bem vinda a presença, a militância e a participação dos prefeitos e das prefeitas”, declarou durante jantar no Palácio do Jaburu oferecido pelo vice-presidente Michel Temer ao PMDB de São Paulo.

A presidente aproveitou o encontro para trocar afagos com o vice Michel Temer, que tem atuado como “bombeiro” para conter a crise no PMDB, que exige mais espaço no governo com a reforma ministerial. “Eu acho importantíssimo para a nossa eleição a presença e a força deste arco que compõe politicamente o meu governo, expresso em alguns partidos. E o PMDB cumpre um papel de sustentação deste arco de força”, disse, em meio a aplausos.

Também participam do evento o candidato do PMDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf (Fiesp), os ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), além do líder PMDB, Eduardo Cunha (RJ), e do presidente da Câmara, Henrique Alves (RN).

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