Foi adiada

Demissão na AGU estava decidida desde junho

Temer adiou a demissão na AGU para depois do impeachment

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Michel Temer decidiu demitir Fábio Medina da Advocacia Geral da União (AGU) em 4 de junho, após bizarrices como a “carteirada” para usar jato da FAB. O presidente mandou Eliseu Padilha (Casa Civil) sondar para o cargo o ex-presidente da OAB Marcos Vinícius Furtado Coelho, que declinou. Como já havia crise de sobra, com a saída dos ex-ministros Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência), ele adiou a demissão para depois do impeachment. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Temer também se irritou quando Medina quis ter acesso à Lava Jato, fazendo parecer interesse do governo de “monitorar” as investigações.

Furtado Coelho é advogado “pro bono” de Temer, que, ao contrário de Dilma, não quer a AGU fazendo eventual defesa pessoal do presidente.

Assessores do Planalto acham que Medina tentava checar eventual ligação de ministros à Lava Jato para virar “homem forte” do governo.

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