Crime contra jornalista completa nesta quarta cinco anos
O Mandante, Maurício Borges Sampaio até hoje não foi à júri popular
Amanhã, dia 05 de julho, irão completar cinco anos desde o brutal assassinato do jornalista Valério Luiz de Oliveira, em Goiânia. Foram seis tiros à queima-roupa na porta da então Rádio Jornal 820 AM (atual Rádio Bandeirantes), onde o cronista esportivo trabalhava comentando futebol. Até hoje o acusado de ser o mandante do crime não foi à júri popular.
As investigações da Polícia Civil de Goiás concluíram que o crime foi encomendado por Maurício Borges Sampaio, em razão das críticas desferidas pelo comentarista contra a diretoria do Atlético Clube Goianiense. Mauricio era presidente do clube de futebol goiano.
No dia 20 de junho deste ano, chegou ao STF o último recurso possível dos réus, o Recurso Extraordinário com Agravo (ARE ) nº 1055725, que está concluso com o ministro Ricardo Lewandowski.
Após o exaurimento desta etapa, finalmente Marcus Vinícius Pereira Xavier, Urbano de Carvalho Malta, Djalma Gomes da Silva, Ademá Figuerêdo Aguiar Filho e Maurício Borges Sampaio serão submetidos ao Tribunal do Júri Popular de Goiânia.
Com o fim de cobrar a superação de mais esta instância, a família de Valério Luiz fará, amanhã, uma caminhada pelas ruas do Centro de Goiânia e em volta do Tribunal de Justiça, a exemplo do que tem feito nos últimos 4 anos. A saída será às 9 em frente ao coreto da Praça Cívica.