Mesmo preso

Coronel suspeito de fraudar licitações aposenta com salário de R$ 17 mil

Mesmo preso, foi transferido pela PM para reserva remunerada

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A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) colocou na reserva remunerada o coronel Francisco Eronildo Feitosa, suspeito de fraudar licitações no Distrito Federal e extorquir empresários que prestavam serviço à corporação.

Mesmo com o coronel preso desde novembro do ano passado, a publicação do Diário Oficial do DF desta sexta (26) aponta que a aposentadoria do coronel foi feita “a pedido” e que, por ter mais de 30 anos de serviço, vai continuar recebendo o salário integral de R$ 17,6 mil.

O coronel foi preso após o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deflagrar – por meio das Promotorias de Justiça Militar, do Centro de Informações e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – a Operação Mamon.

O objetivo era desmantelar um grupo criminoso acusado de praticar crime de concussão, ou seja, extorsão. O grupo exigia dinheiro para liberar valores devidos pela PM pelos serviços prestados pelos empresários, no âmbito do Departamento de Logística e Finanças da PM. 

Em 2012, Feitosa foi acusado de atentado violento ao pudor por supostamente molestar duas mulheres em um bar em Vicente Pires. Em 2014, ele teria sido encontrado com sinais de embriaguez, desmaiado em uma viatura oficial, com uma arma fora do coldre, em um posto de gasolina de Águas Claras. O militar teve que ser levado para casa por dois outros policias.

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