Sem caixa

Consórcio Rio-Galeão quer pagar só parte da concessão

Odebrecht, que participa do consórcio, alega não ter dinheiro

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O consórcio Rio-Galeão propôs adiantar o pagamento de dois anos pela concessão e ficar outros cinco sem pagar. O governo está reticente em aceitar o acordo temendo que o TCU entenda como uma mudança de regra às vésperas das novas concessões na área.

A Odebrecht, que participa do consórcio, está sem caixa. O BNDES vetou empréstimos para empreiteiras envolvidas na Lava Jato e não aprovou a liberação de R$ 1,5 bilhão e mais R$ 400 milhões em debêntures (tipo de título privado) para o consórcio Rio-Galeão.

Da fatia de 51% da iniciativa privada, 60% (30,6 pontos percentuais) são da Odebrecht e 40% (20,4 pontos percentuais) pertencem à Changi, que administra o aeroporto de Cingapura. Os 49% restantes continuaram com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

Cada parcela da concessão, a ser paga em 25 anos, equivale a R$ 930 milhões.

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