Crise na Saúde

Centro de tratamento médico da Uerj suspende cirurgias e atendimentos

Funcionários não recebem desde outubro de 2015

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Médicos e pesquisadores do Centro de Tratamento de Anomalias Craniofaciais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) estão sem receber salário desde outubro de 2015. Com isso, somente cirurgias de emergência estão sendo realizadas. Como mostrou o Bom Dia Rio desta terça-feira (16), desde 21 de janeiro 880 atendimentos foram cancelados e 36 cirurgias foram suspensas.

O diretor do CTAC Henrique Cintra diz que os funcionários que dependem exclusivamente do salário têm dificuldades de chegar ao local de trabalho. Por isso, os atendimentos foram prejudicados.

“Não se consegue manter um funcionário ativo por cinco meses sem pagar os salários”, disse o diretor que já fez duas reuniões com a Secretaria Estadual de Saúde e disse que não obteve nenhum resultado.

O diretor destaca que o sucateamento da universidade se reflete em todos os serviços prestados. Segundo ele, não há investimentos em formação, não há qualidade no ensino médico. Cintra destaca ainda que o CTAC é referência no estado e que outras unidades se comprometeram a não receber esses pacientes para que a situação do CTAC seja resolvida.

 

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