Carimbão diz que venda de Terminal de etanol 'mata sede de quadrilha'

O deputado federal Givaldo Carimbão (PHS-AL), é o mais contundente crítico do leilão do Terminal de Álcool do Porto de Maceió, marcado para o dia 7 de dezembro, pela Transpetro. A entrega dos tanques com capacidade de 30 mil metros cúbicos à iniciativa privada deve ampliar a importação de álcool dos Estados Unidos, em detrimento do uso do espaço para exportar a produção do etanol produzido em Alagoas e no Nordeste.

Ao comentar o tema, o deputado alagoano ataca o presidente Michel Temer (PMDB) e sua política de privatizações. Segundo ele, haveria interesses espúrios na negociação do espaço, ainda mais durante uma crise sem precedentes no setor sucroenergético, que prejudica uma das principais matrizes da economia e geração de renda da região.

“Essa é mais uma prova de que o presidente não está interessado nas consequências dos atos de seu governo. E as empresas produtoras de etanol de Alagoas e do Nordeste? E os empregos dos alagoanos e nordestinos? O que interessa para ele é vender o patrimônio do brasileiro para matar a sede da quadrilha que se instalou no Palácio do Planalto”, disparou Carimbão.

O leilão suspeito do terminal de álcool do Porto de Maceió será tema da reunião da bancada alagoana no Congresso Nacional, na próxima segunda-feira(27), no Hotel Verde Mar, na Pajuçara. E o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, que é alagoano, pedirá formalmente a suspensão do leilão do Terminal Aquaviário de Maceió.

Assim como o ministro dos Transportes, toda a bancada alagoana foi surpreendida pelas notícias sobre os riscos do leilão, veiculadas em primeira mão pelo colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.