Sem sigilo

Cardozo volta a pedir áudios de Machado no impeachment

Defesa de Dilma diz que gravações provam “desvio de poder”

acessibilidade:

O advogado José Eduardo Cardozo, que continua na defesa da presidente afastada Dilma Rousseff, informou nesta quinta-feira, 16, que vai pedir novamente a inclusão dos áudios da delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado – agora sem sigilo – no processo de impeachment da petista.

As declarações de Machado à força-tarefa da Operação Lava Jato tornaram-se públicas nessa quarta-feira, 15, após decisão do relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki.

A defesa de Dilma já havia solicitado a inclusão dos áudios, mas teve o pedido negado tanto pela comissão especial do Senado quanto pelo presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski.

O ex-advogado-geral da União ressaltou que Lewandowski negou a inclusão dos áudios porque eles estavam sob sigilo, mas como eles se tornaram públicos, agora poderiam fazer parte do processo.

“Nós vamos verificar se todos esses áudios estão sob sigilo ou não. O presidente Lewandowski, quando decidiu não aceitar o nosso recurso, disse que os áudios estavam sob sigilo. Nós vamos consultar a Procuradoria-geral da República (PGR) para verificar se há uma liberação total dos áudios e aí solicitar que esses áudios sejam encaminhados à comissão especial”, disse.

O advogado José Eduardo Cardozo, que continua na defesa da presidente afastada Dilma Rousseff, informou nesta quinta-feira, 16, que vai pedir novamente a inclusão dos áudios da delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado – agora sem sigilo – no processo de impeachment da petista.

As declarações de Machado à força-tarefa da Operação Lava Jato tornaram-se públicas nessa quarta-feira, 15, após decisão do relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki.

“Esses áudios mostram a tese que alegamos, desde o início, de que há desvio de poder. De que na verdade não existe nada contra a presidente Dilma Rousseff. Que o que se queria com o impedimento da presidente era parar todo e qualquer tipo de investigação”, disse Cardozo.

A defesa de Dilma já havia solicitado a inclusão dos áudios, mas teve o pedido negado tanto pela comissão especial do Senado quanto pelo presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski.

“Nós vamos verificar se todos esses áudios estão sob sigilo ou não. O presidente Lewandowski, quando decidiu não aceitar o nosso recurso, disse que os áudios estavam sob sigilo. Nós vamos consultar a Procuradoria-geral da República (PGR) para verificar se há uma liberação total dos áudios e aí solicitar que esses áudios sejam encaminhados à comissão especial”, disse.

Reportar Erro