Ninguém trabalha

Câmara de Goiânia continua ocupada por professores

Grevistas estão desde o dia 10 na Câmara

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Já são 35 dias de greve e quase um mês de ocupação no plenário da Câmara dos Vereadores de Goiânia, mas, até hoje, professores e prefeitura ainda não chegaram a um acordo para colocar fim a isso tudo.

Servidores da rede municipal que ocupam a câmara já ficaram sem luz e água, mas não arredaram o pé do local. A ocupação começou após os parlamentares terem rejeitado o pedido de impeachment contra o prefeito Paulo Garcia (PT). Para tentar acabar com o protesto dos servidores, a direção da casa desligou as luzes, o ar condicionado e fechou os banheiros do local. Não adiantou. Os professores já improvisaram fiação elétrica e conseguiram iluminar, parcialmente, o plenário.

Os professores apresentaram uma nova proposta em que estabelece quatro pontos que consideram prioritários: pagamento da data base, o pagamento retroativo do aumento salarial dos professores, o enquadramento de auxiliares de atividades educativas como professores, e não funcionários administrativos, e o pagamento da titularidade dos professores. Ele também criticam a falta de diálogo da prefeitura.

Os servidores reclamam que a Prefeitura de Goiânia não cumpriu o acordo firmado em outubro do ano passado, quando os professores também invadiram a Câmara e a ocuparam durante 13 dias. Na época,  eles só aceitaram deixar o local depois que o prefeito assinou um acordo se comprometendo a atender algumas das reivindicações, que ainda não foram atendidas.

 

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